O Relatório de Custo da Violação de Dados 2022, da IBM Security, apontou que os custos globais com violações de dados atingiram recorde em 2022, com uma média global de US $4,35 milhões por infração. No Brasil, este valor saltou de US $1,08 milhões em 2021 para US $1,38 milhões em 2022. As principais violações de dados envolvendo o uso de internet são:
- Phishing = US$ 4,91*
- Comprometimento do e-mail corporativo = US$ 4,89*
- Vulnerabilidade em software de terceiros = US$ 4,55*
- Problema na configuração da nuvem = US$ 4,14*
- Engenharia Social = US$ 4,10*
- Erro em sistema = US$ 3,82*
*valores definidos em milhões de dólares americanos.
Além de representar custos diretos as operações, os incidentes cibernéticos representam riscos comerciais. Uma pesquisa da Gartner indicou que cerca de 88% dos conselhos julgam que a segurança cibernética se trata de um risco comercial e não apenas um problema da área de tecnologia da informação.
Parte dos incidentes de segurança da informação são gerados em razão de fragilidades internas no uso seguro da internet, tais como na utilização de logins e senhas sem nível mínimo de segurança, o acesso a sites e e-mails falsos e até erros no uso de sistemas ou softwares. Ou seja, situações próximas às rotinas dos usuários da rede e que podem ser evitadas com cautelas simples.
O Brasil, assim como outros países, vem adotando diversas medidas de conscientização e impondo responsabilidades, por meio de legislações, para que se adotem mecanismos de proteção para e pelos usuários da rede.
Dentre estas ações destaca-se a Lei Geral de Proteção de Dados que implica, dentre outros, em uma necessária mudança de cultura no tratamento de dados pelas organizações que, por meio da conscientização, reflete diretamente na forma que as pessoas em geral tratam os próprios dados pessoais e segurança na rede.
