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INPI apresenta estudo sobre biofertilizantes no Green Rio Summit 

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O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) participou, no dia 28 de novembro, do Green Rio / Blue Economy RIO Summit 2025 apresentando o Estudo de Inteligência Estratégica em Inovação sobre Biofertilizantes. A iniciativa reforça o papel da Propriedade Intelectual como instrumento estratégico para a promoção do desenvolvimento sustentável e para o aumento da competitividade do agronegócio brasileiro. 

A apresentação foi conduzida por Irene von der Weid, chefe da Divisão de Estudos em Propriedade Industrial e Inovação do INPI, durante a sessão dedicada ao Projeto WIPO Green e Propriedade Intelectual. No mesmo painel, foi anunciado o Centro de Excelência em Fertilizantes, iniciativa da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio de Janeiro, voltada ao fortalecimento da inovação e da autonomia tecnológica no setor. 

O estudo inaugura a série “Inteligência Estratégica em Inovação” do INPI e oferece um panorama aprofundado da evolução tecnológica dos biofertilizantes no Brasil. Entre os principais resultados, destacam-se: 

  • Cerca de 61% dos pedidos de patentes relacionados a fertilizantes depositados no Brasil referem-se a biofertilizantes; 
  • crescimento expressivo da participação de depositantes nacionais, que passou de 20,5% em 2010 para 27,9% em 2020, representando um aumento superior a 100% no período analisado; e 
  • diversidade tecnológica do setor, que abrange desde fertilizantes orgânicos e organominerais até soluções baseadas em biotecnologia e no reaproveitamento de resíduos, em consonância com práticas agrícolas mais sustentáveis. 

 

Os dados apontam para um movimento consistente de inovação, impulsionado por empresas, instituições de pesquisa e startups, que vêm investindo em soluções capazes de combinar menor impacto ambiental, eficiência produtiva e valorização de ativos intangíveis. 

Mais do que mapear o estado da arte da inovação em biofertilizantes, o estudo apresentado pelo INPI evidencia a necessidade de integrar sustentabilidade, tecnologia e Propriedade Intelectual como pilares fundamentais para o desenvolvimento econômico de longo prazo e para a consolidação de uma bioeconomia competitiva no país.

Filipe Ribeiro

Vanessa Lima Nascimento

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